Ensinando Valores a seus Filhos

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qua, 15/10/2003

Uma das coisas com as quais os pais realmente se preocupam e consideram importante é a noção de ensinar valores aos seus filhos. Fala-se muito sobre a importância disso e de como fazê-lo. Juntando-se essa preocupação ao declínio dos valores na sociedade, que muitos dizem estar acontecendo, torna-se ainda mais importante fazer algo que realmente funcione. Como sempre, as soluções típicas tratam o assunto de maneira muito ampla, e geralmente não funcionam. Por exemplo, uma das soluções mais comuns é o conselho aos pais de que eles precisam modelar ou viver os valores corretos em suas próprias vidas. Isso é para que seus filhos possam vê-los e, quem sabe, copiá-los em seus próprios estilos de vida. Infelizmente, na maioria das vezes isso não funciona, porque não há garantia de que a criança internalize tal valor. E, por estranho que possa parecer, existem muitos pais que não têm rapport e credibilidade perante seus filhos, para que estes desejem imitá-los.

Qual é a importância de ensinar valores aos nossos filhos? O que os valores fazem para ou por nós? É apenas uma conversa da qual participamos mas não temos noção de como fazê-lo de maneira adequada? Às vezes, acho que sim. Em primeiro lugar, porque acho que não fazemos isso bem feito e/ou não sabemos como fazê-lo. Parece que simplesmente esperamos que isso aconteça e nos consideramos abençoados quando nossos filhos possuem valores bons.

Os valores são aquelas qualidades da experiência humana que consideramos tão importantes a ponto de servir como orientação para a maneira como vivemos nossas vidas. Os valores são a luz orientadora que nos atrai. Eles são a força impulsora que transmite energia à nossa motivação e capacidade de viver desta ou daquela maneira. Portanto, são muito importantes – tão importantes que precisamos investigar o processo e aprender maneiras mais precisas de ensiná-los aos nossos filhos.

Então, o que é preciso para ministrarmos um ensino eficaz de valores? Quais são as habilidades de que necessitamos para fazer isso? Em primeiro lugar, precisamos conhecer nossos próprios valores. Em segundo lugar, precisamos saber que valores queremos ensinar aos nossos filhos, e, em terceiro lugar, precisamos saber como ensiná-los de uma maneira que realmente funcione.

Quais são os meus valores? O que é importante para mim? Eu percebo que quando faço essas perguntas a outras pessoas, elas me lançam olhares intrigados e me dão respostas vagas. Recebo uma série de repostas de "cabeça feita", bastante padronizadas, como: honestidade, integridade, humor, responsabilidade, etc. E são realmente importantes. Mas eu sinto que não há intensidade nessas respostas. Portanto, vamos explorar como encontrar as que são realmente importantes.

Se existe um valor realmente importante para você, então você tem uma resposta emocional para vivê-lo ou não. Se você está atingindo algo importante, você terá respostas emocionais como feliz, orgulhoso, satisfeito, extático ou alegre. Se você não está alcançando algo importante, ou se você acha que o valor está sendo violado, você terá respostas emocionais como frustrado, irritado, zangado, insatisfeito, ou triste. Logo, uma das maneiras de descobrir o que é realmente importante para nós é usar nossas próprias emoções como uma "janela" para nossa "hierarquia de critérios altamente valorizados". Os critérios são nossos meios de julgar ou medir nossos valores. Eles são os padrões pelos quais nós medimos a nós mesmos. A maneira de encontrar esses critérios é encontrar algum incidente acontecido e com o qual você ficou satisfeito ou insatisfeito (motivos frequentes de reclamação ou discussão funcionam muito bem aqui).

Encontrando sua hierarquia de critérios altamente valorizados.

A fim de encontrar sua hierarquia de critérios altamente valorizados, pergunte a si mesmo: "O que há (no incidente agradável ou desagradável) que é tão importante para mim?" Enquanto você responde essa pergunta, internamente ou em voz alta, ouça os critérios.

Quando você achar que tem um critério, verifique-o perguntando a si mesmo: "Então, o (critério) é importante para mim?" Quando você responder, faça-o com uma resposta inteira, completa, positiva. Se você der uma resposta fraca ou indecisa, você não tem um critério.

Quando você tem uma resposta completa, positiva, você pode construir a hierarquia, perguntando a si mesmo: "O que há, no critério, que é tão importante para mim?" Novamente, ao ouvir sua resposta, ouça o critério, O segundo critério deve ser de valor mais elevado. O primeiro critério realmente serve o segundo.

Continue esse processo até produzir uma boa lista de valores ou critérios, ou até obter respostas circulares ou critérios de autoconceito (como "Eu me sinto bem com isso." Ou "Eu gosto de mim mesmo.") Um resposta circular seria: "Quando eu faço bem o meu trabalho, eu me sinto bem a respeito de mim mesmo e quando eu me sinto bem comigo mesmo, eu faço bem o meu trabalho."

Continue a construir a hierarquia e falar sobre as conexões e sua animação construirá até mais, até que você esteja "realmente saturado". Agora você sabe que tem valores ou critérios que são realmente importantes para você e estão plenos de energia

Faça isso em 5 ou 6 contextos ou situações diferentes, para ver se você pode encontrar outros valores. Faça uma lista de todos os que encontrar e talvez até priorizar. Agora você está começando a encontrar os valores que são realmente importantes para você.

Agora surge a pergunta: "Estes são os valores que desejo ensinar para meus filhos? Existem outros que possam trazer mais poder para suas vidas?" Provavelmente, se a sua (seu) esposa (esposo) fez o mesmo processo, vocês podem fazer uma lista maior. Faça uma lista de todos os valores que você deseja ensinar aos seus filhos.

O Modelo de Ensino

(O texto a seguir foi adaptado do capítulo "Construindo a Autoestima", do livro que está para ser lançado, "Rediscover the Joy or Parenting" (Redescubra a Alegria da Paternidade, ainda sem tradução para o português). Uma das partes importantes do ensino de valores não é somente falar com seu filho sobre isso (às vezes chamado de pregação), mas dar-lhe uma experiência do valor. A maneira mais fácil de fazer isso é notar quando seu filho faz alguma coisa muito bem. Então, você deve pensar em um valor do qual o comportamento é um exemplo. Quando você tiver um que queira usar, diga o seguinte ao seu filho: "Esse comportamento me diz que você é o tipo (diga o valor) de pessoa." Assim, por exemplo, suponhamos que sua filha levantou-se uma manhã e fez a cama sem ser mandada. O valor pode ser escolhido dentre muitos – asseada, respeitosa, sensível, responsável, etc. Vamos usar responsável. A afirmação poderia ser: "O fato de você se levantar e fazer sua cama sem ser mandada mostra-me que você está crescendo e se tornando uma jovem muito responsável. Eu gosto disso a seu respeito, e você?"

A estrutura do processo e a linguagem são as seguintes: 1) você está deliberadamente vinculando o valor de sua escolha a uma experiência que a criança não pode contestar, e 2) você está colocando sua própria credibilidade nessa vinculação. Se você continuar a elaborar e falar sobre a importância do valor, isso ajudará a consolidá-lo ainda mais. Tome cuidado, no entanto, para não exagerar ou ser muito efusivo, para não diminuir o interesse do filho. Obviamente, se você não tiver credibilidade ou rapport com seu filho, então isso não funcionará.

Uma das maneiras criativas para os pais fazerem isso é pensar no tipo de filho ou filha que eles querem criar. Pense em termos dos valores que você quer que eles incorporem. Então, note quando eles fazem alguma coisa à qual esses valores possam ser vinculados e faça a afirmação. O comportamento pode ser maior ou menor. Também podem ser comportamentos nos quais eles NÃO se envolvem. Por exemplo: "Eu notei, Tom, que você não usa drogas, mesmo que estejam disponíveis para você. Isso mostra-me que você está se tornando muito consciente de sua saúde, e que você não segue simplesmente a multidão. Eu tenho muito orgulho da maneira como você toma decisões saudáveis."

Não espere comportamentos maiores antes de realizar esse processo. Isso tem poder devido à sua precisão. De fato, às vezes os comportamentos menores têm mais efeito porque o indivíduo os desconsiderou no passado. Quando você faz a conexão, você está alertando para algo em que ele não havia pensado e que sempre tem um efeito de surpresa que aumenta a resposta emocional. Isso é muito real em relação aos indivíduos que não são estrelas – vencedores e/ou os estudantes nota 10. Com os alunos que têm dificuldades de aprendizado e outras deficiências, por exemplo, isso pode ter um efeito muito poderoso, porque eles realmente recebem feedback positivo. Por exemplo, uma vez uma professora me reportou o seguinte: "Eu tive um aluno com a Síndrome de Down e decidi usar seu processo com ele. Após pensar sobre ele por algum tempo, eu me dei conta de que ele sempre entrava na sala de aula com um largo sorriso em sua face, e imediatamente vinha até mim e me dava um forte abraço. Na próxima vez em que ele entrou e fez isso, eu disse a ele: "Sabe, Doug, eu notei que você sempre entra com um grande sorriso e me dá um abraço. Isso me faz pensar que você é uma pessoa muito feliz e amorosa, e eu realmente gosto disso em você. Você é muito especial para mim." A professora contou que Doug inflou o peito e nunca deixou de sorrir para o resto da classe. E, cada vez que ele a viu depois disso, ele sorriu e lhe deu um abraço, entendendo que "ele era especial para ela."

Se você tem dificuldade em notar quando eles fazem algo naturalmente, que lhe permitiria fazer uma afirmação, crie algo para eles fazerem e quando o fizerem com sucesso, diga-lhes. Por exemplo, eu faço isso durante a primeira entrevista com um aluno novo. No decurso de minha avaliação, eu lhe peço para soletrar palavras de trás para frente (da direita para a esquerda). Geralmente, eles nunca tentaram isso antes, e é novidade para eles. Quando eles conseguem (eu uso palavras pequenas no início, que eles já conhecem, para que não errem), eu faço um comentário mais ou menos assim: "Isso me mostra que não há nada errado com o seu cérebro. Eu posso fazer de você um aluno brilhante, ensinando-lhe a aprender e fazer outras coisas com sua mente. Eu posso ajudar você a ser o tipo de estudante que você sempre quis ser."

Outra coisa interessante sobre esse processo é o seu efeito duradouro. Ele tende a ir direto ao coração e à alma da criança, e permanece com ela com o passar do tempo.

Integre através dos Níveis Lógicos.

Toda vez que você realiza o processo acima, você pode ajudar a criança a incorporá-lo em todo o seu ser, integrando-o através dos níveis lógicos. Para lembrar, os Níveis Lógicos são: Ambiente, Comportamento, Capacidade, Crenças/Valores, Identidade e Espiritualidade/Sistema Superior. O que você deseja que aconteça quando faz uma integração de nível lógico é que a criança assuma o novo valor e pense de que maneira ele será implementado em cada Nível Lógico. Isso a ajuda a generalizar o valor em todas as áreas de sua vida. Ajuda, também, a adotá-lo para além do incidente especial que levou você a comentar inicialmente sobre o valor.

Existem diversas maneiras de fazer isso. Você pode conduzir a criança através do processo. A criança pode, fisicamente, caminhar através do processo. Dependendo da idade, ela mesma pode fazê-lo. Ou, você pode levar a criança através do processo linguisticamente.

Integrando Fisicamente Através dos Níveis Lógicos.

Coloque 6 folhas de papel no chão, com um Nível Lógico escrito em cada uma delas. Coloque-as em linha reta, em ordem, com distância de aproximadamente um pé entre elas. Faça com que a criança fique em pé sobre cada folha, enquanto responde às perguntas relacionadas. Vamos tomar o exemplo prévio da menina que fez a cama sem ser mandada, e que chamamos de responsável. Exemplo das respostas da criança estão em itálico:

Ambiente – "Onde, quando e com quem você vai ser responsável?"

"Em casa, em meu quarto, na escola. De manhã e de noite, em casa. Durante o dia, na escola. Com meus pais e irmão, meus amigos, meus colegas de aula, e com os professores."

Comportamento – "Que comportamentos e/ou ações você vai realizar nesses ambientes, provando que você está sendo responsável?"

"Em casa, eu posso fazer minhas tarefas domésticas sem ser mandada. Eu também posso ajudar de outras formas em casa. Na escola, levar minha tarefa escolar pontualmente, fazer o que os professores pedem, e preparar-me para meus testes."

Capacidade – "Que capacidades mentais ou cognitivas ou estratégias você vai usar para ajudar a si mesma a agir com responsabilidade nesses ambientes?"

"Em casa, eu posso prestar atenção realmente, quando meus pais falam comigo. Eu posso ser mais paciente com meu irmão e assim nós não brigaremos. Na escola, eu posso me concentrar no trabalho escolar, e garantir que sei como aprender as lições que os professores passam."

Crenças/Valores – "Quais os seus valores, que vão ajudar você a ser responsável, e que vão lhe dar motivação para agir com responsabilidade? O que você acredita sobre ser responsável?"

"Eu acho que é importante fazer o que é certo. Também é importante cumprir aquilo que você diz aos outros que vai fazer. Eu acredito que é importante ser responsável durante toda a vida por aquilo que a gente faz e para com as pessoas que estão ao redor da gente."

Identidade – "Quem é você, para ser responsável? Que tipo de pessoa você é, para querer agir com responsabilidade?"

Nota: Neste nível e no nível seguinte as metáforas funcionam muito bem.

"Eu quero servir de exemplo para outras pessoas. Alguém que mereça respeito e admiração."

Espiritualidade/Sistema Superior – "A quem mais importa que você aja com responsabilidade? Quem é beneficiado quando você age responsavelmente?"

"Já que eu quero servir de exemplo, eu sou como um sinal luminoso que afeta não somente aqueles que podem me ver, mas também aqueles que são atingidos por mim, que atingirão outros e estes ainda outros. Pode até atingir pessoas que eu nem conheço e expandir-se pelo mundo."

É muito importante que a criança pense o máximo que pode e elabore tanto quanto possível. Quanto mais ela elabora, tanto mais sua psicologia e emoções se comprometerão com o novo valor. Também, faça-a gesticular e mover seu corpo de uma maneira consistente com as afirmações. Algumas crianças podem "representar" suas emoções melhor que outras. Portanto, se elas não puderem fazer isso, não force. É importante que as palavras sejam delas – guarde sua opinião e não traduza as palavras delas. Se elas se atrapalharem, e você tiver uma ideia, você pode oferecê-la como uma opção para elas aceitarem ou rejeitarem.

Você não precisa fazê-las caminhar sobre os Níveis Lógicos. Algumas, principalmente as mais tímidas, podem sentir-se inibidas pelo exercício. Você pode simplesmente fazer as perguntas, e deixá-las responder. Se você puder fazê-las caminhar, melhor. Mas não é necessário.

Outra opção é levá-las linguisticamente a passar através dos Níveis Lógicos, especialmente se forem muito jovens e se você tiver um bom rapport com elas. Para realizar isso, ofereça-lhes sugestões sobre maneiras de pensar a respeito do assunto como se elas estivessem sobre cada um dos Níveis Lógicos. Assegure-se de mantê-las no campo das sugestões ou escolhas, que ELAS podem aceitar ou rejeitar. E, use muitas palavras suaves, com voz suave e acolhedora. Evite as palavras duras e invasivas. Um exemplo de como seria a narrativa (em itálico) para sua filha, do processo anterior:

Integração Linguística Através dos Níveis Lógicos.

"Então, Jane, eu gostaria de saber onde você acha que deve ser responsável. Pode ser em casa ou na escola. Pode ser com sua mãe ou comigo, ou com seu irmão, ou com os professores e outros alunos da escola. Já que você passa em casa e na escola a maior parte do dia e da noite, acho que você teria amplas oportunidades de ser responsável.

Também, estou curioso por saber que comportamentos e ações nos fariam notar que você está sendo responsável. Eu presumo que uma área seria a das tarefas caseiras, feitas na hora certa e sem que ninguém mandasse. Na escola, parece-me que envolveria as tarefas escolares corretas e pontuais. Também, a preparação adequada para os testes no devido tempo.

Ocorreu-me que algumas das capacidades mentais com as quais você poderá comprometer-se seriam ouvir atentamente e permanecer concentrada sempre que sua mãe ou eu falarmos com você. Também, ouvir seus professores da mesma maneira. Outra capacidade mental que você poderá usar com seu irmão é a paciência, para evitar as brigas. Outra, ainda, seria a certeza de que você sabe mentalmente como fazer sua tarefa escolar.

Jane, eu acho que, à medida que você aprende a ser cada vez mais responsável, uma nova maneira de pensar sobre sua família, seus amigos e a escola se abrirá para você. À medida que você se torna mais e mais responsável, eu acho que você começará a pensar sobre as coisas certas a fazer em sua vida, e sobre a maneira certa de tratar as pessoas ao seu redor. Você vai aprender a valorizar as pessoas de maneira diferente e, por exemplo, se você disser a alguém que vai fazer algo, o fará com gosto. Você vai começar a acreditar ainda mais em si mesma.

Você sabe, Jane, quando eu penso em quem você é, ou no tipo de pessoa que é, eu vejo em você como um modelo a seguir. Os outros a olharão com admiração e respeito, porque você vive de maneira responsável.

Quando você é um bom modelo a seguir, os outros quererão ser como você. Portanto, você está atingindo as vidas de outras pessoas de uma maneira muito positiva. De fato, essas pessoas também atingirão outras. Portanto, você é como um seixo num lago tranquilo. Suas ondas se levantam e tocam outros que você nem conhece. Isso é estimulante, não?"

Naturalmente, esse processo pode ser interativo, no qual tanto você como seu filho oferecem ideias e falam sobre o valor. Esta é provavelmente a melhor maneira de fazer isso, se você puder. Tudo depende de seu relacionamento com seu filho. A coisa mais importante é não impor suas ideias à criança. Se você o fizer, tudo será rejeitado. Tudo consiste em oferecer escolhas.

Após terminar a integração dos Níveis Lógicos, outro processo que pode ser usado para aprofundar ainda mais chama-se "ponte ao futuro". Faça com que a criança pense em diversas situações ou contextos futuros específicos e variados, nos quais ela pode exercer o valor. Faça com que ela imagine vividamente o que seria exercer o valor na situação futura. Faça com que imagine vividamente o ambiente, quem mais estaria lá, e suas reações. O que isso faz é instalar o novo valor nos contextos futuros de modo que quando chegar a esse ponto no futuro, sua mente e corpo já saibam o que fazer.

Resumo

Ensinar os valores apropriados para nossas crianças é uma das tarefas mais importantes e difíceis para os pais. Devido ao fato de que os valores, por sua própria natureza, são gerais e leves, frequentemente é muito difícil passar do valor ao âmago de comportamentos específicos que devem emanar dos valores – e todos têm ideias diferentes sobre que comportamentos são mais adequados. Essa é a razão porque esta série de processos funciona tão bem. Inicialmente, ela vincula uma experiência contínua a um valor, que todos podem ver, ouvir e sentir. A integração do Nível Lógico difunde essa experiência para cada parte da vida da criança, e a ponte ao futuro programa os valores no futuro da criança, para garantir que ela vai exercer os valores automaticamente e sem mesmo precisar lembrar-se deles.

Nota: Este artigo foi extraído do livro de Don Blackerby, "Rediscover the Joy of Parenting."

Tradução Hélia Cadore

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