Noam Chomsky (1928- ) é o criador da gramática transformacional (1957,1965), uma das pedras angulares teóricas da PNL. De acordo com Chomsky, pensamentos e ideias (estruturas profundas) podem ser expressas por uma variedade de descrições linguísticas (estruturas de superfície). Estruturas mais profundas atingem a superfície depois de uma série de "transformações". Essas transformações atuam como um tipo de filtro nas estruturas profundas experimentais. Grinder e Bandler (1975) sustentam que o movimento da estrutura profunda para a estrutura de superfície inclui, necessariamente, os processos de deleção, generalização e distorção. Indícios muito importantes sobre a estrutura profunda, entretanto, são expressos e refletidos na estrutura da superfície verbal.
O impacto de Chomsky no campo da linguística (e em outras ciências) foi intenso e permanente, mudando o foco da relação com métodos de classificação para uma procura por princípios explicativos. O aparecimento da sua Syntactic Structures (1957) iniciou uma mudança fundamental na ênfase, afastada das perspectivas limitadas do empirismo que tinha dominado toda linguística Americana e a ciência social, para uma investigação na linguagem e na gramática universal unicamente como uma faculdade humana mental, com sua própria estrutura e princípios determinados biologicamente.
Chomsky acredita que a capacidade dos seres humanos para alcançar a linguagem num tempo relativamente curto, na base de evidência incompleta, sugere um componente biológico de aquisição de linguagem de alguma complexidade. Esses princípios da gramática universal são específicos para a habilidade da linguagem e contribuem para uma visão da mente como um conjunto de órgãos mentais, a linguagem sendo a que é talvez a mais bem compreendida.
Texto traduzido e adaptado da Encyclopedia of Systemic NLP and New Code de Robert Dilts e Judith DeLozier.