Ferramentas para sonhadores mostra que não é necessário ser um artista ou um inventor para ser criativo. De acordo com seus autores, Robert B. Dilts, Todd Epstein e Robert W. Dilts, a criatividade está presente até mesmo nas pequenas ações do dia a dia. O simples fato de uma dona de casa substituir um filtro de café em falta por uma pedaço de toalha de papel e garantir, assim, o desjejum da família é um exemplo. E a proposta do livro é entender a forma como este processo se dá e conseguir dominá-lo.
Para deixar bem claro que a criatividade não é mágica ou mística, mas sim uma função do esforço e da habilidade individual, o livro cita Thomas Edson, segundo o qual toda invenção tem 1% de inspiração e 99% de transpiração. Ferramentas para sonhadores examina a estrutura do processo criativo, facilitando a criação e a implementação de ideias na vida pessoal e profissional. A obra aponta ferramentas que ajudam a transformar sonhos em realidade. Dar livre expressão às ideias é uma delas, argumento que vem reforçado por uma crítica à escola. "A educação, em muitos casos, é pouco mais do que suprimir a criatividade natural do indivíduo", diz o livro. Não é à toa que muitos artistas de sucesso e grandes inventores foram péssimos alunos. O próprio sucesso, aliás, é visto como fator limitador da criatividade.
Uma das teorias mais interessantes da obra é a estratégia que divide o processo criativo em três estágios diferentes: o do sonhador, o do realista e o do crítico. O primeiro tem uma ideia por minuto, o segundo faz com que as ideias se concretizem e o terceiro avalia o resultado obtido. Segundo os autores, a Programação Neurolinguística (PNL) desempenha um papel fundamental no que diz respeito ao desenvolvimento da criatividade, pois trata-se de um meio eficaz para ajudar as pessoas a darem passos maiores e sobrepujarem as limitações.
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