A Base Defeituosa de Nossas Escolas

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qua, 28/01/2004

INTRODUÇÃO

Desde que o relatório federal "Uma Nação em Risco" foi divulgado, detalhando as imperfeições do nosso sistema educacional nos EUA, existiram mais relatórios e estudos exigindo que os problemas fossem resolvidos. Eu fico me perguntando se esse mesmo tipo de fenômeno está ocorrendo em outros países. Também me perguntava se o mesmo tipo de defeito estrutural do nosso sistema escolar, como descrito nesse artigo, é verdadeiro para os sistemas escolares em outros países. Eu estou interessado em receber feedback de todos os países em que isso for possível.

Nos EUA, a culpa se estendeu para todos e as soluções propostas têm sido variadas e numerosas. A culpa é das gangues? Seria por causa da televisão? Seria por causa do declínio da moral e dos valores? Seria por causa do colapso da unidade familiar? Seria falha do nosso sistema educacional? Do nosso sistema correcional? Do nosso sistema de assistência social? Falha das nossas igrejas em nos apoiar? Tudo acima descrito foi apontado como causas potenciais.

As soluções propostas têm sido numerosas. Nós queremos que o governo coloque em ordem o sistema de assistência social, mude o sistema correcional, coloque mais dinheiro na educação e melhore o nível dos programas de televisão. Nós queremos que outras instituições (como as igrejas, as famílias, as escolas, etc.) ensinem mais moral e melhores valores. E a lista segue.

Nós compramos mais equipamentos, computadores maiores, mais livros. Construímos melhores prédios para as escolas, contratamos mais professores, pagamos melhor os professores, treinamos os professores com melhores métodos de ensino ou com melhores técnicas de gerenciamento na sala de aula. Criamos programas com professores especiais ou programas de mentor para aqueles estudantes que estão atrasados. Iniciamos as escolas alternativas para aqueles estudantes que estão "em risco." Obviamente, existem muitas tentativas de resolver os problemas.

Mas por que essas soluções não funcionam? Na minha opinião, é porque elas tentam resolver o problema num nível errado. Muitas dessas soluções são tentativas de mudar comportamentos e/ou ambientes e elas não tratam dos problemas da base das nossas escolas.

A operação do nosso sistema escolar está baseada sobre uma base duvidosa de suposições ou pressuposições que realmente criam os problemas. Fazem isso porque as pressuposições ditam como nós nos comportamos e operamos o sistema. Isso não é falta de ninguém. Nem dos professores, dos administradores ou das diretorias das escolas. Essas pressuposições defeituosas foram herdadas através dos anos e nós sentimos que elas são parte natural de como "nós fazemos o trabalho em nossas escolas." Examiná-las com profundidade, contudo, nos dá uma oportunidade real para algumas mudanças significativas. A seguir uma lista parcial dessas pressuposições.

PRESSUPOSIÇÕES COMPORTAMENTAIS DE NOSSAS ESCOLAS

Os estudantes sabem naturalmente como aprender na sala de aula. O que muitos estudantes tentam fazer para executar as tarefas acadêmicas que nós lhe damos, não funciona. NINGUÉM (ou pelo menos nenhum participante oficial do sistema) assume a responsabilidade de ensinar às crianças COMO aprender na sala de aula. Nós assumimos que elas podem aprender a fazer os trabalhos escolares com facilidade e naturalmente pois antes de frequentar a escola, elas aprendiam muito bem. Parece que não nos damos conta de que aprender na sala de aula não é uma habilidade natural, ou genética ou dada por Deus. Ela precisa ser aprendida. Com certeza, alguns professores individualmente compartilham algumas de suas estratégias de aprendizagem com os estudantes que têm problemas, mas nenhuma parte do sistema escolar faz isso de uma maneira sistemática de modo que REALMENTE funcione. Professores especiais ou "centros de capacitação de estudos" são normalmente chamados DEPOIS que o estudante já experimentou alguma deficiência e se desligou da escola. A maioria das "capacitações de estudos" são apenas atividades que não funcionam de qualquer maneira. Por exemplo, escrever diversas vezes as palavras que serão soletradas. Esse é provavelmente o método mais comum para aprender a grafia das palavras - não funciona e os estudantes acham que é muito trabalhoso.

O resultado é devastador para o estudante porque ele assume que algo está errado com ele quando não consegue fazer as tarefas que lhe foram atribuídas. Assim fazem seus pais. E assim fazemos todos. A verdade é que a maior parte dos estudantes faz o melhor que pode com aquilo que ele sabe fazer. Se não funciona, ou se não funciona muito bem, eles não sabem que devem fazer algo diferente. A ideia nem é discutida porque NÓS PRESSUPOMOS QUE ELES JÁ SABEM COMO APRENDER.

Todos estudantes aprendem na mesma velocidade e da mesma maneira. Como na era industrial, nós projetamos as nossas escolas para serem parecidas com as fábricas. Colocamos os estudantes numa mesma sala de acordo com a idade e procedemos a ensinar o conteúdo daquele nível particular de classe. Isso supõe que todos os estudantes aprendem da mesma maneira e na mesma velocidade. Sabemos que isso não é verdade, porém, continuamos com a mesma prática. Essa suposição combinada com a anterior e com a próxima, praticamente garante que muitos estudantes ficarão traumatizados na escola.

Uma parte dos estudantes fracassará e/ou terá um desempenho muito fraco na escola. A curva do sino (curva normal) se tornou praticamente um ícone na educação o que justifica a pressuposição que alguns estudantes fracassarão e/ou terão um desempenho fraco. De fato, se um professor dá somente A e B para todos, ele será acusado de facilitar as coisas ou de inflacionar as notas. Mas, e se nós assumirmos que todos os estudantes são capazes de aprender e nós ensinarmos a eles COMO serem bem sucedidos na sala de aula? Que tal se nós supormos que todo o estudante aprende fácil e rapidamente na sala de aula? Como é que isso afetaria a nossas escolas? Como isso afetaria os estudantes?

Por quanto tempo uma empresa sobreviveria no mundo dos negócios, se 20 a 30% de seus produtos fossem de má qualidade ou mal acabados?

O sistema escolar é mais importante do que o estudante. A resposta mais comum a algumas dessas pressuposições é "De que outro modo nós poderíamos operar as escolas?" Mesmo sabendo que estamos prejudicando os estudantes, continuamos com a prática pois é assim que o sistema funciona. Parece que estamos numa espécie de contradição com relação ao trauma que estamos causando nos estudantes. Como seriam as nossas escolas se elas estivessem focadas no sucesso individual de cada estudante? Qual seria o efeito nos estudantes e nos professores ?

Mais dinheiro resolverá todos os problemas de nossas escolas. Pedidos de mais verbas para as escolas dominam as atividades dos lobistas e legisladores e até dos relações públicas. Minha preocupação é que mais dinheiro será usado somente para perpetuar o atual sistema. E, se essas pressuposições realmente são sintomas da base defeituosa sobre a qual as nossas escolas estão operando (como acredito que estão), então mais dinheiro simplesmente nos impedirá de corrigir essas sérios defeitos e de procurarmos por soluções estruturais.

Algo está errado com o estudante que tem um fraco desempenho na escola. Somos uma sociedade acostumada a atribuir a culpa, ou a encontrar quem errou quando algo vai mal. Infelizmente, quando um estudante não está com bom desempenho na escola, nós automaticamente o culpamos por isso. Geralmente, acusamos o estudante de não estudar o suficiente, ou de não estar motivado, de ser preguiçoso ou de ser rebelde ou estúpido. Muitas vezes, nós o rotulamos como incapaz de aprender. Depois de algum tempo, quando esse resultado se torna insuportável, o estudante começa a acreditar nesses rótulos, o que afeta sua autoestima de maneira devastadora. Talvez o estudante somente não saiba COMO aprender.

Os estudantes são motivados unicamente pela punição e/ou recompensa. Todo o nosso sistema de avaliação está baseado na pressuposição que inclui a ameaça de suspensão, a expulsão e outras punições radicais. Para muitos estudantes, a ameaça de punição elicia a revolta e a promessa de recompensa parece falsa. A verdade é que existem maneiras melhores de motivar os estudantes que irão se ajustar em suas estratégias naturais de motivação. Essas estratégias naturais de motivação utilizam os critérios altamente valorizados do estudante que proporcionam uma situação de ganha-ganha e oferecem escolhas valorizadas e motivadoras que induzem o estudante a QUERER ser bem sucedido.

Atividade de aprendizagem faz com que o aprendizado aconteça. Muitas vezes, estudantes têm me dito que foram bons no aprendizado de ortografia, ou vocabulário, etc. No entanto, pela minha experiência, a estratégia deles para essas tarefas era inadequada. Quando investigo a maneira como eles estavam encarando o sucesso, descubro que estavam cumprindo tarefas que não contribuíam para o processo de aprendizado, mas eram fáceis de executar. Por exemplo, eles tinham que copiar cada palavra 10 vezes e entregar. Ou procurar no dicionário o significado das palavras, copiá-las e entregar. Quando o estudante cumpria essa tarefa enfadonha conforme lhe era pedido, ele recebia notas altas, mas quase nenhum aprendizado. Uma vez que a maior parte dos professores não é treinada sobre como funciona a mente, ou como ocorre o aprendizado em nível de processo, eles marcam as tarefas que são sugeridas pelos editores de livros. Existem novos desenvolvimentos de como a mente trabalha e que nos oferecem oportunidades de ouro para ensinar aos outros como ocorrem melhores aprendizados.

Quanto melhor o professor, melhor o aprendizado. A razão pela qual eu incluo isso aqui não visa a diminuir os grandes professores, mas a mostrar que a verdadeira responsabilidade pelo processo de aprendizado está no estudante. Também, o fato de acreditar que isso depende de encontrar o professor certo impede-nos de resolver os problemas que estão limitando nossas escolas. Além disso, se nós mudarmos as pressuposições que baseiam a maneira como conduzimos nossas escolas e como tratamos uns aos outros, os grandes professores realmente serão fortalecidos e poderão fazer seu trabalho de uma forma ainda melhor.

PRIMEIRA CONCLUSÃO

O efeito dessas falsas pressuposições nos estudantes, professores e administradores é traumática. Os estudantes ficam frustrados e brabos e se desligam do aprendizado e da escola, e se ligam a gangues, drogas e a outros comportamentos antissociais como um meio de se rebelarem contra o sistema. Várias das pressuposições causam trauma emocional aos estudantes e afetam a sua autoestima de uma maneira negativa. Eles carregam essa baixa autoestima até a idade adulta o que cria outros problemas para a sociedade. Professores e administradores estão presos a um sistema que não criaram e que não os deixa fazer aquilo para o qual eles entraram na educação – afetar positivamente a vida da mocidade. Como não conseguem realizar seus sonhos de ajudar as crianças, o sonho se extingue e eles abandonam o ensino porque se sentem desconsiderados e desvalorizados.

Como qualquer estudante doutorando sabe quando está começando sua dissertação, a importância do estudo é tão boa quanto as suposições sobre as quais ela é baseada. A pressuposições mencionadas acima forçam todos a continuar a operar do mesmo modo que sempre operaram. A verdade é que nós estamos ainda "educando" do mesmo modo que sempre fizemos. Sem dúvida, nós temos melhores livros e equipamentos de alta tecnologia mas nós ainda operamos nossas escolas da mesma maneira. É tempo para uma nova base de pressuposições que fortaleçam os estudantes, professores, administradores e a sociedade em geral.

ALGUMAS PRESSUPOSIÇÕES FORTALECEDORAS

Assim, se a nossas escolas operassem sem essas falsas pressuposições, quais seriam as pressuposições diferentes que iriam fortalecer os estudantes, professores, administradores e os pais? Imagine você mesmo, como estudante, professor, dirigente da escola, pai ou o publico em geral, como seria estar num sistema escolar que funcionasse com as seguintes pressuposições:

Atrás de todo comportamento existe uma intenção positiva.

Todos queremos fazer o melhor que podemos. Quando nos deparamos com um problema ou uma tarefa para a qual não temos solução, nós descobrimos a melhor que podemos. Se ela funciona, mesmo que somente um pouco, é ainda a melhor solução que temos, e então, a usamos diversas vezes. O fato de que um estudante age de um modo inadequado, não significa que as suas intenções são ruins. Ele pode apenas precisar de uma maneira mais criativa ou diferente para realizar a tarefa.

Se nós os acusamos de comportamento inadequado, eles se tornam resistentes. Se procurarmos por uma profunda intenção positiva oculta pelo comportamento, e os ajudarmos a descobrir melhores maneiras de satisfazer a intenção positiva, então nós nos tornamos seus aliados e eles não têm porque brigar conosco ou opor-se a nós. Eles também não vão manter o comportamento inadequado, pois agora eles têm uma maneira melhor de realizar a tarefa.

Se for possível no mundo para alguém, é possível aprender.

Essa pressuposição abre um mundo de possibilidades e nos mantém afastados de crenças limitantes sobre nós mesmos. Isso nos conduz a franqueza e a descoberta de soluções, melhor do que nos conduzir à rigidez. Isso nos coloca em outros estados maravilhosos tais como curiosidade, alegria, deleite e pensamento positivo.

Qualquer coisa pode ser aprendida, se for adequadamente segmentada.

Algumas vezes o maior obstáculo para o aprendizado é que a quantidade ou a extensão do material é opressiva para o aluno. O aprendizado é como segmentar para baixo (ou dividir em partes) o material em tamanhos mais administráveis, pois assim a tarefa se torna mais realizável.

Essa pressuposição, ligada a anterior, nos permite aprender como ser bem sucedido em qualquer situação. Também, essas duas pressuposições representam como nós pensamos e sentimos sobre o aprendizado ANTES de entrar na escola. Nós aprendemos, antes da escola, coisas muito mais complexas e complicadas como falar, caminhar e outras habilidades sociais. Fizemos isso, principalmente, imitando como os outros faziam e aprendendo primeiro as pequenas sub-habilidades e depois as grandes. O ponto é, que nos nossos primeiros anos, quando nós víamos e ouvíamos os outros fazendo algo, nós imaginávamos que também podíamos aprender e isso atraía o nosso desejo de aprender. Nós precisamos da mesma atitude em nossas escolas com os nossos estudantes, pais, professores e administradores.

Não existe fracasso, existe apenas feedback.

Um dos maiores prejuízos no aprendizado é como nós aceitamos o feedback. Quando nós tentamos aprender ou a fazer algo, temos que parar periodicamente e verificar o nosso progresso para ver se precisamos fazer algum ajuste. Isso é chamado de feedback e é uma parte essencial do processo de aprendizagem – se for corretamente falado e recebido. Na maior parte das vezes, os estudantes vão tomar o feedback como pessoal e pensar que são uns fracassados se nos trabalhos escolares tiraram notas baixas. Assim, mais do que usar o feedback para fazer ajustes no que estão fazendo para que possam fazer melhor, eles ficam traumatizados pelo sentimento de que eles, como pessoas, são um fracasso. Depois isso vai para o sentido de quem eles são ou para a sua autoestima e se torna parte da identidade e da personalidade deles. Eles tendem a carregar isso para o resto das suas vidas.

Infelizmente, em muitas escolas o sistema de avaliação favorece essas repostas inadequadas ao feedback. Assim, ao invés do feedback ser apenas um ajuste para a atividade de aprendizagem, ele se torna um rótulo para toda vida. Precisamos de um sistema cujo foco seja no ajuste para ser bem sucedido e apenas isso.

Nós escolhemos o melhor comportamento baseado nas escolhas que nós temos de nosso modelo do mundo. Essa pressuposição é firmemente ligada a noção de intenção positiva. Quando nós nos deparamos com um problema ou tarefa, nós nos decidimos baseados no melhor caminho disponível para nós ou naquele que podemos inventar. Nós então o testamos para ver se funciona. Se funcionar, na nossa opinião, nós continuamos a fazer isso até que se torna um hábito. Raramente, nós o reavaliamos. Obviamente, as escolhas que nós tínhamos originalmente podem ter sido limitadas. Nós pretendemos nos comportar da melhor maneira que sabemos, mas porque não temos todas as escolhas disponíveis, outros podem pensar que o comportamento é inadequado ou mesmo ruim. Infelizmente, muitos julgam o comportamento e descobrem a falha no indivíduo antes de ajudá-lo a encontrar um caminho melhor para resolver o problema. Essa pressuposição nos libera para procurar por intenções positivas e por ajudar em resolver problemas antes de assumir que algo está errado e reconhecer a culpa.

Um maior número de escolhas é melhor do que um número limitado delas.

Essa pressuposição é uma evolução da anterior. Quanto mais opções nós tivermos, melhor a nossa capacidade de nos comportar apropriadamente e ser bem sucedido. Também direciona o nosso caminho para tratar os estudantes que estão tendo problemas – concebe a intenção positiva deles e lhes dá diversas escolhas de como resolver o problema, e deste modo eles podem escolher a melhor. A maneira como os estudantes conhecem o mundo é apenas um modelo perceptivo. Muitas vezes nós bloqueamos o modo de pensar ou de aprender de um estudante como se isso fosse alguma verdade que não pode ser mudada. O estudante é "desse jeito." Nós podemos atribuir isso a sua família, ao ambiente, ao status socioeconômico ou mesmo influência da raça ou da cultura. Na verdade, é apenas um modelo perceptivo do seu mundo que ele formou com o passar dos anos e a PERCEPÇÃO PODE SER MUDADA. De fato, as percepções mudam de uma maneira natural todo o tempo. Quando nós aprendemos sobre o mundo em nossa volta, nós atualizamos a nossa percepção e nosso ponto de vista. É uma parte natural da maturidade e do crescimento. Quando um estudante (ou professor) está emperrado num modelo perceptivo limitado, não seria bonito reconhecer isso e ajudar o estudante mudar da percepção limitada para uma que o fortalecesse no processo de aprendizagem.

SEGUNDA CONCLUSÃO

Imagine você mesmo, como seria estar num sistema escolar operando inteiramente com as pressuposições fortalecedoras, colocando-se na segunda posição em todos os níveis lógicos como um estudante, um professor, um administrador de escola, um pai e/ou o publico em geral.

Eu conduzi um grupo de Master Practitioners em PNL através desse exercício e todos nós concordamos que se nós conseguíssemos introduzir a primeira pressuposição nas nossas escolas, isso teria um efeito transformador sobre nós e nas escolas. Se todas elas fossem implantadas, não existiria frustração e a raiva crônica que hoje impregnam as nossas escolas. Existiriam apenas professores, estudantes, pais, administradores e o publico, MUITO capazes e focados em ajudar para que todos atinjam seu potencial mais elevado. Agora, imagine como o mundo se tornaria quando esses estudantes se formassem, se tornassem pais, entrassem no mercado de trabalho e assumissem posições de liderança. IMPRESSIONANTE!!! Nós estaríamos realmente ajudando a fazer desse mundo um melhor lugar para viver.

Tradução de JVF

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