Lidando com a mudança

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ter, 01/01/2019

“O progresso é impossível sem mudança, e aqueles que não conseguem mudar de ideia não podem mudar nada.” George Bernard Shaw

Qual é a sua abordagem à mudança?

Nós experimentamos todo tipo de mudança em nossas vidas: a mudança a qual gostamos nós a chamamos de positiva. A que nós odiamos rotulamos de negativa. A mudança que nós instigamos intencionalmente. A mudança que outra pessoa impõe em nós. A mudança que é natural e esperada (mesmo quando não gostamos muito dela). A mudança que nos atinge do nada.

E para cada uma dessas mudanças, cada um de nós tem uma abordagem básica. Nós abraçamos a mudança ou a rejeitamos. Nos alegramos com a mudança ou a chamamos de todos os nomes feios. Nós estamos com medo de mudar ou ansiosos por ela. Nos sentimos vitimados pela mudança ou responsáveis por ela. Nós temos medo da mudança ou nos sentimos energizados por ela.

O interessante é que a abordagem das pessoas para a mudança é semelhante, não importa qual seja a mudança. Por exemplo, alguém que tende a temer a mudança ficará até ansioso por mudanças positivas: “Ahh. Se ganhar essa loteria, vou perder todos os meus amigos? Os ladrões vão me roubar? Terei que desistir de quem eu sou?” Por outro lado, alguém que aceita a mudança com entusiasmo encontrará uma maneira de aceitar até mesmo em uma situação negativa: “Esse diagnóstico só está me chamando para ser mais saudável no meu estilo de vida e ser mais solidário com os outros.

Não importa qual é a sua abordagem básica em particular, uma coisa é certa quando se trata de mudar: como o Borg em Star Trek costumava dizer:

"Resistir é inútil."

Heráclito, um filósofo grego que viveu por volta de 500 a.C., escreveu: "A mudança é a única constante na vida." Sim, ela faz parte da vida. Era verdade há dois mil anos atrás, e no mínimo, as mudanças agora parecem estar chegando cada vez mais ligeiro. Sem uma relação saudável para a mudança, nós provavelmente seremos surpreendidos por todas as mudanças que são jogadas contra nós. É como estar parado no meio de uma estrada na hora do rush: é mais provável que aquele tráfego que vem no sentido contrário vença a nossa resistente posição.

A parte interessante sobre a mudança é que quanto mais tempo evitarmos a mudança (especialmente aquelas que nós sabemos que precisam ser feitas), mais desconfortável ela se torna. E, muitas vezes, é no ponto do maior desconforto, que o universo decide intervir e nos derrota com uma paulada cósmica. “Você não quer ir embora daquele trabalho que está lhe estressando? Ok. BAM! Que tal se você ultrapassar sua capacidade com um esforço exagerado, aí você teria que pedir demissão?” ou “Então você não vai perdoar a pessoa que te traiu? Ótimo, vamos trazer mais uns traidores para a sua vida até que você entenda a mensagem.”

Você pode mudar a sua abordagem básica para a mudança? Sim.

Num artigo anterior (Isso tudo é coisa da sua cabeça), escrevi sobre o que a PNL chama de "estratégias". A sua abordagem básica para mudar é apenas uma estratégia que você escolheu ou aprendeu. Quando você tomar conhecimento da sequência de etapas da sua estratégia, poderá escolher etapas diferentes ou uma sequência diferente. Se a sua abordagem básica, a sua estratégia, para lidar com a mudança não estiver funcionando para você, você pode alterá-la. Como?

Comece revisando e anotando as etapas e a sequência da sua estratégia atual para lidar com a mudança. Em seguida, crie uma estratégia que possa lhe dar melhores resultados. Aqui estão alguns exemplos para você começar:

Talvez a sua atual abordagem básica para a mudança seja sentir medo dela. A sua estratégia atual poderia ser:

Primeiro Passo: Visual (imaginar todas as coisas ruins que podem acontecer com essa mudança) Passo Dois: Sentir (uma sensação de nervosismo no seu abdômen) Terceiro Passo: Auditivo (ouvir as queixas dos outros sobre a mudança) e Passo Quatro: Diálogo Interno (dizer a si mesmo que essa mudança vai te machucar). Parabéns! Com essa estratégia, em pouco tempo você poderá estar completamente em pânico!

Ou digamos que a sua abordagem em relação à mudança é evitá-la o máximo que puder. A sua estratégia para isso poderia ser:

Primeiro Passo: Auditivo (escute o que todos ao seu redor dizem sobre a mudança). Segundo Passo: Sentir (sinta uma sensação de confusão e incerteza). Terceiro Passo: Diálogo Interno (diga a si mesmo que você lidará com a mudança mais tarde, quando se sentir mais seguro). Essa é uma estratégia que pode ser repetida indefinidamente. Você não rejeitou a mudança, mas também não a aceitou. Você simplesmente permanece indeciso muito além do tempo em que devia ter tomado a decisão.

Se a sua estratégia de mudança não estiver funcionando para você, uma estratégia alternativa poderia ser:

Primeiro Passo: Diálogo Interno (dizer a si mesmo coisas como “só nos é dado aquilo que podemos lidar” e “mudar é como nós aprendemos e crescemos” ou “mudar é natural e bom”. Passo Dois: Sentir (tome consciência da sua respiração e respire fundo algumas vezes). Terceiro Passo: Visual (lembre-se das vezes que a mudança foi positiva na sua vida e nas vezes em que você lidou com ela com confiança) Passo Quatro: Visual (imagine o melhor resultado possível dessa mudança atual).

A mudança sempre fará parte da sua vida. Aproveite o momento para se certificar de que você tem a melhor abordagem possível para a mudança!

Existem três constantes na vida... mudanças, escolhas e princípios.
Stephen Covey

Para o seu empoderamento TOTAL!
Mahalo,
Dr. Matt

O artigo original "Dealing With Change" encontra-se no site: www.drmatt.com

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