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Às vezes, as pessoas me dizem que não sou empático, não tenho forte aderência à dor e aos sentimentos de outra pessoa, porque quando as pessoas não se sentem à vontade eu não as toco, não me compadeço delas, não mostro como me importo com elas e que sou indiferente com elas. Isso é verdade: eu não faço tudo isso. Não quero me associar à dor da outra pessoa; eu não quero que a dor dela seja encorajada acidentalmente ou de outra forma.
Algumas vezes, as pessoas me dizem: “Você não se importa”, porque algumas pessoas acreditam que se elas estão doentes, você deve sentir a mesma dor. Se não sente a mesma dor, então você não se importa com ela. Você nunca ouviu algo assim? Sim? Não? Essa convicção é a crença dos relacionamentos. E é isso o que eu quero destruir na minha relação com os meus clientes ou em qualquer outro lugar tão logo quanto possível. Quando as pessoas me dizem – “Você não se importa!”, eu olho para elas e digo – “É exatamente o contrário. Eu me importo o bastante para não encorajar a sua dor, porque eu quero que você se sinta confortável, bem-sucedido, alegre, contente, qualquer coisa para ficar satisfeito. Isso é muito mais importante para mim do que encorajar a sua dor. E se você não pode se sentir confortável comigo, a menos que eu sinta a sua dor com você, então que seja assim. Eu não faço isso!” Algumas vezes, as pessoas acreditam nisso com tanta veemência, que elas me consideram um bandido. “Bem, certo, eu sou um bandido, eu não me importo com você, e eu quero que você seja feliz, e eu não vou apoiar a sua dor. Se isso não for aceitável para você – então até logo!” Isso é importante para mim e espero que também seja para você. Por quê? O que acontece com alguém cuja dor você apoia? Essa pessoa penetra nesse estado de dor e logo descobre como chamar a atenção de tal modo que todo mundo se importe com ela, ela só precisa se fazer de vítima e sofrer de dor. Então essa pessoa me procura e quer que eu sinta a dor dela, mas eu digo – “Não, obrigado!”
E quanto a situação oposta? Se alguém sentir dor embora eu não a sinta e ele acredita que não me importo com ele, ele se sente ainda pior – isso acontece às vezes, não é? Em tais casos, eu digo – "Você decide. Eu não vou sentir a sua dor por você, porque isso fará você se sentir ainda pior". Você piora as coisas quando expressa essa dor; você piora o seu estado e estimula a compaixão.
Eu não quero que as pessoas aprendam isso de mim. Eu quero que elas aprendam a alcançar resultados quando tiverem o desejo de serem bem-sucedidas, quando elas estão aprendendo, se desenvolvendo, se tornando mais fortes, melhores e mais inteligentes. Se você quer a minha reação, quer atrair a minha atenção – então me mostre o que você aprendeu e eu irei reagir com um verdadeiro rebote. Mostre-me quão bem você se faz de vítima e eu posso passar sem sequer notá-lo. Entretanto, essa é a minha atitude e você não tem que adotá-la, mas isso tudo é feedback e isso produz resultados.
Isso é um desafio para algumas crenças poderosas que são inerentes aos seres humanos, não é? Você vive nesse mundo, a sua vida consiste de experiências passageiras, dos seus sentimentos e se você se comunica com vítimas profissionais e apoia a dor delas, então a sua vida é essa. Mas essa não é para mim.
O artigo original "About Sympathy" encontra-se no site: frankpucelik.com.ua