Termo do Mês - Abril de 2019
Filtros perceptivos estão relacionados ao fato de que os nossos diferentes órgãos dos sentidos foram projetados para registrar tipos de estímulos diferentes e de informações do nosso ambiente. De acordo com Aldous Huxley, os nossos sentidos funcionam como um tipo de “válvula redutora” que filtra uma quantidade enorme de informações e nos impede de ficarmos sobrecarregados. Conforme a perspectiva da PNL, o nosso aparelho perceptivo necessariamente “apaga, distorce e generaliza” a informação para que possamos construir os nossos modelos de mundo.
Dessa perspectiva, os nossos diferentes sentidos operam como "filtros" da nossa experiência de realidade. Cada sentido é capaz de registrar distinções que estão indisponíveis para os outros sentidos. Nós somos capazes de ouvir coisas, por exemplo, que não podemos ver, sentir, degustar ou cheirar. Do mesmo modo, nós podemos ver coisas que não podemos perceber através dos outros sentidos, e assim por diante.
Os nossos filtros perceptivos determinam quais são as informações do mundo que podem entrar nas nossas experiências. Os humanos como espécie, por exemplo, têm filtros de percepção diferentes dos outros animais, como cães ou morcegos. Cães e morcegos são capazes de ouvir sons no ambiente que os humanos não conseguem. Os tipos de sons, que podem ser percebidos e utilizados, são definidos pelos diferentes filtros de percepção possuídos por cada criatura.
Animais específicos são mais propensos a reagir a certos estímulos do que a outros porque são equipados com filtros perceptivos diferentes. Os filtros perceptivos também se relacionam aos fenômenos de recompensas e reforços. Não existe nenhum estímulo que seja universalmente percebido como uma "recompensa" ou "reforço", indicando que o efeito de reforço de estímulos como comida, água, carinho ou dinheiro, não é uma propriedade intrínseca do estímulo, mas do animal.
Tais filtros perceptivos determinam, em grande parte, como vamos experimentar o mundo. Diferentes culturas, por exemplo, frequentemente enfatizam filtros perceptivos diferentes. Recentemente, houve uma série de entrevistas com pessoas da China e da Índia, perguntando se elas eram “felizes”. A maioria das pessoas respondeu que não havia pensado nisso. “Felicidade” não era um filtro através do qual a informação era percebida e julgada. Nos países ocidentais, por outro lado, onde a “busca da felicidade” é considerada um “direito inalienável”, o filtro da “felicidade” é usado como pano de fundo para a vida.
Reforçar e expandir os filtros perceptivos tem sido um objetivo da PNL desde o seu início. A PNL oferece muitas maneiras de reconhecer e utilizar o fato de que temos filtros perceptivos diferentes. Muitas técnicas de PNL, de fato, foram projetadas para ampliar e enriquecer as nossas capacidades perceptivas e para levar em conta os diferentes mapas do mundo gerados como resultado dos filtros perceptivos diferentes.
Para mais informações use a pesquisa interna: Filtros perceptivos
Termo do Mês - Abril de 2019