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Esse exercício é para duas pessoas – "A" e "B". O trabalho de "B" é observar "A". Para simplificar a discussão, vamos supor que "A" é homem e "B" uma mulher.
1. "A" fecha os olhos e pensa em alguém que ele não gosta.
2. Enquanto "A" pensa sobre essa pessoa, "A" começa no topo da sua cabeça e lentamente move a sua atenção para baixo pelo próprio corpo notando qualquer reação fisiológica ao pensar sobre essa pessoa. Por exemplo: "A" pode perceber a tensão em torno dos seus olhos, uma dor em seu ombro ou uma sensação de peso no estômago. Enquanto "A" estiver examinando o seu corpo, ele diz a "B" o que está observando.
3. Assim que "A" terminar de descrever o que ele observou, "B" diz ao "A" o que ela observou. Por exemplo, ela pode ter observado os olhos de "A" bem fechados, um rubor vermelho no pescoço, a respiração muito superficial, a contração de um dedo da mão direita, uma mudança no tom de voz ou uma energia se afastando para longe de "A".
4. Assim que o passo 3 estiver concluído, "A" estica o corpo e/ou olha ao redor da sala -- isso é chamado de quebra do estado e limpa a mente das representações internas da pessoa de quem ele não gosta.
5. "A" fecha os olhos e repete os passos 2 e 3 enquanto pensa em alguém de quem ele gosta.
6. Quebra o estado se esticando e/ou olhando pela janela.
7. "A" pode se surpreender com as diferentes reações internas que teve entre pensar em alguém de quem ele não gosta e de alguém que ele gosta. Ele também pode ficar surpreso pelas reações das quais não estava consciente e que "B" descreveu a ele. Como resultado desse exercício, "A" pode descobrir que ele realmente sinaliza os seus sentimentos/pensamentos aos outros, mesmo que seja em um nível inconsciente.
8. "A" escolhe uma das duas pessoas sobre quem ele pensou antes e não diz a "B" quem é. Ele fecha os olhos e pensa nessa pessoa.
9. Pelo que ela observou antes, "B" diz a "A" sobre quem ele estava pensando. Quase como mágica!
Cuidado
Para ter acuidade sensorial, nos mantemos fiel ao que temos visto, ouvido, sentido, cheirado ou provado. Nós não projetamos uma opinião ou palpite.
A leitura da mente pode, potencialmente, nos colocar em apuros. Considere alguém que está com raiva versus alguém que está muito determinado e focado em conseguir fazer algo. Os sinais externos podem ser bastante similares. Se perguntarmos à pessoa que está determinada porque ela está com raiva, ela pode de fato ficar com raiva com a gente por fazer um julgamento errôneo sobre ela.
O exercício acima é de Roger Ellerton PhD e está em: http://www.renewal.ca/nlp14.htm