Percorrer novos caminhos exige esforço. Exige dedicação. Importa em ser determinado e flexível. Há que se saber aonde se quer chegar. Cristovão Colombo, mesmo contrariando grande parte do conhecimento da época, sabia que a terra era redonda - que havia caminhos marítimos para ir em busca do desconhecido e retornar ao ponto de partida enriquecido de novas informações pessoais, culturais e tecnológicas. Os grandes navegadores, os grandes inventores, sabem que sabem e atingem seus objetivos. Richard Bandler com seus pouco mais de vinte anos ao transcrever as obras de Fritz Perls intuiu que ali havia caminhos a serem explorados - e associando-se a John Grinder deu forma e vida à Programação Neurolinguística.
Barbara Schott, de origem germânica, economista, administradora de empresas, autora de diversas obras, Trainer, consultora de PNL, tem diversos livros publicados no Brasil pela Editora Cultrix, de São Paulo. Um dos livros que é coautora, "Como Superar a Timidez", foi um dos escolhidos por "Livro do Mês" de Golfinho em Janeiro de 2004.
Agora o Portal de PNL de Língua Portuguesa escolhe mais uma obra, esta de autoria individual, "A Decisão de Percorrer novos Caminhos", lançamento de leitura agradável de pouco mais de 120 páginas em que autora, com simplicidade e maestria apresenta seu programa de como traçar com criatividade novos rumos para a nossa vida quer no campo pessoal como profissional.
Ela expõe um programa que batizou de "Psycho-Power" e propõe ao leitor o desafio de estudar, aprender, e modificar vivencialmente crenças, valores e comportamentos limitantes. A fórmula é conhecida: sair de um Estado Presente indesejado e gerar um Estado Desejado fazendo uso de recursos internos, reais ou imaginados. Afinal de contas como enuncia Bandler a Programação Neurolinguística é o estudo da estrutura da experiência subjetiva, o que pode ser deduzido e predito por ela, já que se pressupõe que todo comportamento tem uma estrutura.
Mexamos, portanto, nessa estrutura. Aproveitemos e/ou geremos recursos. O ser humano é um ser subjetivo por excelência. Usemos tal capacidade em nosso benefício.
O que Barbara Schott propõe é exatamente isso. Você ingressa em sua oficina, o corpo/mente, pega suas ferramentas e começa a mudança, seguindo um roteiro eficaz que a autora disponibiliza com sistematização e clareza, trabalhando os medos inconscientes, transformando imagens limitantes em atraentes, permitindo idealizar e partir para panoramas mais atraentes. Considerando, e o é, o nosso corpo como espelho de nossos pensamentos, propõe experiências interessantes que gerarão no leitor a confiança necessária para trabalhar ferramentas da PNL em favor de si mesmo.
O leitor aprende a utilizar os padrões visuais, aprende a utilizar a âncora como instrumento importante para alçar e dar permanência aos objetivos colimados.
E, além disso, além de ilustrações didáticas, Barbara Schott, detalha na parte final da obra uma série de exercícios, e o leitor aprenderá sonhar de olhos abertos, fortalecer suas motivações, gerar entusiasmo, melhorar sua personalidade, a autoimagem, balancear seus valores, gerar conciliação consigo próprio e com os outros, estabelecer metas, -- e enfrentar o futuro de maneira ativa.
Uma obra sem jargões dialetais comum em alguns autores de Programação Neurolinguística, de fácil leitura e vivenciação, cujo único senão foi corrigido posteriormente pela Cultrix nos outros livros por ela lançado, denominar a PNL de "Programa de Neurolinguística". Mas isso em nada atrapalha a leitura e a experiência de se transformar num cidadão mais ecológico consigo próprio e com os outros. Ressignifica suas rotinas, como apresenta www.metaforas.com.br em "Autobiografia em Cinco Capítulos" em fonte de novas e ricas experiências.
João Nicolau Carvalho (www.jncpnl.com.br)